terça-feira, 5 de janeiro de 2010

nuca

Tocou-me o ser!
Aquele sussurro mansinho
Foi fazendo sentido
À medida que me arrepiava os pêlos.
E ficou possível concluir
Que o amor é muito mais saboroso
Quando vivido.

domingo, 22 de novembro de 2009

ponto final.

estou cansada de sempre perder;
de ser sempre a pior;
de ser sempre a esquecida.
estou cansada dessa droga de vida,
sem ninguém;
vazia de corpo e de alma;
vazia de cérebro e de calma;
vazia de motivo também.

e de sentido.

estou cansada de ver os piores
como melhores.
estou cansada de ver...
de ver da platéia, a minha vida:
paranóia perdida
que eu tento esquecer.

estou cansada, farta!,
de ter de engulir as lágrimas
secar o choro.
de ser desprezível,
de odiar todas as minhas versões.

e, sobretudo,
de ser essa fracassada.

nascida sem nenhum talento.
na cabeça, nenhum pensamento.
sou burra, das mais burras.
das mais mal-amadas.

Enfim, eu vou ali me matar.

domingo, 13 de setembro de 2009

ilusão.

vazio.
Apenas o que há dentro de mim.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

que cresça!

Exagero!
Não é sorte minha
Chega a ser desespero.
Desses mesmos sabores
já cansei!
E se são pragas ou amores
Eu já não sei.
Histórias sempre iguais
"amor sem paixão"
mas, inesperadamente,
encontrei a solução
Você! A perfeição:
Até como surgiu
Como aconteceu
E como minha vida (maravilhosamente) se encheu
de ANIL! <3

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sala de espelhos.

Os óculos não vão ajudar
Não há como não se afogar
São dez braços que te puxam pro inferno
Abra os olhos!: o pecado é eterno.
Seca essa saliva em cinco bocas perdidas
e depois não sabe de quem engravidou.
Larga essa gula, egoísmo, luxúria
E liberta, enfim, quem escravizou.
Fuma cinco cigarros de uma vez
e morre quando contar até três!
Então, bate na boca e engole o choro!
E agora escuta em coro:
VAGABUNDA!
Iniciativa falsa,
Alma fraca,
Imunda.
Vai-te embora personalidade pagã.
Que não tem raça nem nome;
Que vive de esmola e de fome;
Que sofre sem ter amanhã
E morre na sede
Do veneno da maçã.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

palavras ao vento.

Talvez tenha sido o medo que calou os meus carinhos
Talvez, ao hesitar, eu estivesse matando uma parte de você.
Talvez, Talvez... de talvez em talvez fui deixando passar
Achando que depois o tempo iria voltar
E, finalmente, te mostrar que eu te amo seria possível.
Um delírio. Ou talvez eu achasse que você iria sempre esperar.
Hoje eu tento fazer tudo o que eu nunca fui capaz.
Te aproveitar em excesso.
É de verdade o meu querer.
E hoje você não acredita
Não acredita mais.
E quanto mais eu te peço
Te juro, você não vê!
Você não vê que agora eu faria tudo por você.
Podem parecer palavras bobas,
Aleatórias
Toscas
Ou mais uma sinceridade forçada.
Pode ser que, mais uma vez, você não acredite em nada.
Não seria novidade.
Mas é a verdade.
Como posso te fazer acreditar
Que em meio a tantos clichês
Não sei mais ser nada sem você?
Talvez um dia você venha a ler isso.
E entender
Que, apesar de todas as dificuldades que me prendiam no passado,
Eu mudei.
E se eu te abraço, se sinto saudades suas, não é uma tolice
Meninice
Idiotice
Falsidade.
Não é caridade.
Eu só queria ser sincera com você.
E esse é o melhor jeito de ser.
Fugindo do talvez pra certeza
De que agindo eu posso te provar
Que o que eu sinto é real
E me traz clareza
Do que eu quero, afinal
“Iago”...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

colapso

Um passo, infalso, na superfície do meu mundo
Foi como um mergulho profundo encontrar aqueles olhos tão entregues a nada.
Mancada.
E que boca ele tinha, que corpo, que mãos
Minha maior tentação
desde a segunda-feira.
“Mas deixa de besteira,
Já tem gente demais na sua lista”.
Vai, vai pra lá.
Se ele ta na pista,

Deixa ele dançar.
 

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